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Roteiros Turisticos de Sergipe

CITY-TOUR EM ARACAJU Passeio pelos principais pontos turísticos da capital – Orla de Atalaia, Oceanário, Centro de Cultura e Arte da Orla de Atalaia, Farol Off Shore, Encontro do Rio Sergipe com o Mar, Mirante da 13 de Julho, Ponte do Imperador, Mercados Centrais, Orlinha do Industrial, Colina de Santo Antônio, Praça Olímpio Campos, Catedral Metropolitana, Centro de Turismo e Praça Fausto Cardoso, contemplando toda a história e monumentos, através de um patrimônio arquitetônico e cultural atrativo. CIDADES HISTÓRICAS As cidades de São Cristóvão - quarta cidade mais antiga do Brasil - e Laranjeiras, com seus monumentos que remontam à colonização portuguesa, são tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional graças ao seu rico e belo acervo arquitetônico, cultural e religioso. São Cristóvão, fundada por Cristóvão de Barros em 1º de janeiro de 1590, primeira capital de Sergipe e quarta cidade mais antiga do Brasil. Além de preservar um conjunto arquitetônico de grande beleza, datado dos séculos XVII e XVIII, guarda um fantástico patrimônio de arte sacra, considerado a terceira mais importante coleção do Brasil em número e qualidade de peças expostas no Museu de Arte Sacra. No Museu Histórico antiga sede do Palácio Provincial retrata toda a fase do Brasil Império. As praças, igrejas e museus lembram todo um passado de lutas e glórias, trazendo em sua arquitetura a influência hispânica. A cidade de Laranjeiras, surgida no século XVII, representa o berço da Cultura Negra de Sergipe, preservada no Museu Afro-Brasileiro - é considerada um verdadeiro museu a céu aberto. A cidade guarda em seus monumentos traços marcantes da presença dos jesuítas na região, principalmente nos templos religiosos. A cidade formou a sua economia na cana-de-açúcar e no comércio de escravos, cuja presença influenciou a cultura, a religiosidade e as manifestações folclóricas como Cacumbi, Taieira, Chegança, São Gonçalo, Lambe Sujo e Caboclinhos cuja tradição se mantém viva até hoje. CANYON DE XINGÓ O esforço conjunto do homem e da natureza deu ao Agreste sergipano um dos mais belos espetáculos do planeta. Paisagens belíssimas, formações rochosas deslumbrantes, água cristalina, trilhas ecológicas, vegetação exuberante e fauna diversificada: Isso é Xingó, localizado no município de Canindé do São Francisco, a 213 km da capital. Navegar por entre as rochas dessa gigantesca muralha encravada no meio do Alto Sertão de Sergipe é algo inesquecível. São vales grandiosos, formando canyons de até 50 metros de altura, circundando o Lago de Xingó que, em alguns pontos, atinge até 170 metros de profundidade, resultado do represamento de parte do rio para a construção da Hidrelétrica de Xingó. Ninhais de garças e ilhas flutuantes completam o espetáculo. Em Xingó, a natureza caprichou em todos os detalhes. Mergulhar nas suas águas esverdeadas e sentir a grandiosidade proporcionada por paredões de arenito rochoso, contrastando com pássaros de diversas espécies é um espetáculo à parte, em pleno semi-árido nordestino, na porta de entrada da caatinga, tendo ao fundo a Serra do Chapéu de Couro. As antes inavegáveis corredeiras deram lugar a águas mais calmas, possibilitando inesquecíveis passeios de catamarã ou escuna num labirinto de belíssimas formações rochosas, de 60 milhões de anos de existência, que infundem respeito e admiração em quem as contempla. O Lago de Xingó - que une os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas - é uma sucessão de belas imagens, geradas pela evolução dos pássaros ao entardecer e pelas formas de seus rochedos, identificados um a um pelos ribeirinhos. O mais famoso é a Pedra da Águia, um capricho da natureza com a forma da ave. Todos os passeios incluem paradas para mergulho, sendo um dos melhores pontos a Gruta do Talhado. Em Canindé do São Francisco, não se pode deixar de visitar a Usina de Xingó. A visita começa com apresentação de vídeos sobre a obra e termina com um passeio pelas barragens de desvio. É impressionante a grandeza da Hidrelétrica, a terceira maior do Brasil, com seis turbinas. Outro ponto turístico nesta cidade do sertão sergipano é conhecer o Museu Arqueológico de Xingó, cujo acervo arqueológico reúne cerca de 55 mil peças: esqueletos humanos, utensílios e registros gráficos, referentes aos aspectos da cultura do homem que, como revelaram as pesquisas, já se encontrava na região há pelo menos 9 mil anos. No museu encontra-se grande parte do material resgatado do Sítio Arqueológico do Justino, alagado com o enchimento do lago de Xingó. FOZ DO SÃO FRANCISCO Uma profusão e sucessão de belezas naturais, formadas pelo rio São Francisco, mar e muito verde. É assim que se pode definir o que é o Cabeço em Sergipe. De beleza indiscutível e serenidade absoluta, o local dá ao visitante o privilégio de apreciar e participar “in loco” da grandiosidade do encontro do Velho Chico com o oceano. Apesar da magnitude, a natureza está de braços abertos a quem queira banhar-se em suas águas nas inúmeras piscinas naturais que se formam na Foz do São Francisco. Navegar pelas tranqüilas águas do rio São Francisco é muito mais que um prazer, é emoção. Um passeio de catamarã leva o turista a conhecer encantadoras cidades ribeirinhas, como Propriá, Neópolis, Santana do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande no estado de Sergipe e ainda Penedo, Piaçabuçu e Pontal do Peba no estado de Alagoas. Na foz, no povoado Cabeço, a natureza mostra a beleza do encontro do rio com o oceano. Onde os ribeirinhos, um povo hospitaleiro, não se nega a narrar um pouco de sua história, que passa pela destruição pelo mar do antigo povoado, que é relembrada pelo farol ainda de pé, bravo e solitário no meio do mar. A região foi tema do filme “Deus é Brasileiro” estrelado por Antônio Fagundes, Paloma Duarte e Wagner Moura. LITORAL SUL DE SERGIPE O litoral sul do estado de Sergipe é possuidor de uma beleza estonteante, composta por paisagens formadas por praias, dunas, manguezais, reservas de mata atlântica, áreas alagadas e rios. As Praias da Caueira, do Abaís, do Saco, Pontal e Terra Caída, além é claro, da Ilha do Sossego e da Ilha da Sogra, traduzem a beleza de toda a Costa das Dunas, na região Sul de Sergipe. Uma região que se completa com Mangue Seco, na Bahia, onde o escritor Jorge Amado inspirou-se para o romance Tieta. Chega-se a ela por Sergipe. Em Estância, as Praias do Abaís e Saco têm completa infra-estrutura turística, com pousadas, hotéis, camping e restaurantes. Dunas e coqueirais silvestres são um privilégio de toda a região. Um verdadeiro paraíso litorâneo, que conta com um cenário de rara beleza e uma brisa constante, transformando-se em um dos recantos mais encantadores de Sergipe. LITORAL NORTE DE SERGIPE No litoral Norte de Sergipe, a Costa dos Manguezais abriga uma região de praias inexploradas, como a de Ponta dos Mangues, no município de Pacatuba. Chega-se a ela de barco ou quando a maré está baixa. Semideserta, a praia é freqüentada por surfistas e os turistas que se dedicam à aventura. Um paraíso. De raríssima beleza é o Pantanal de Pacatuba, o Pantanal Nordestino. Com 40 km2, o pantanal é a maior área alagada do Nordeste, reunindo uma biodiversidade inigualável, conjugando na mesma região pantanais, manguezais, dunas, mar, Mata Atlântica e uma fauna muito rica, formada por lontras, capivaras, jacarés de papo amarelo (ameaçado de extinção) e mais de 100 espécies de aves. Um exemplar único em todo o Nordeste. A região revela paisagens extremamente belas, intocadas e prontas para dar aos turistas o prazer de visitar um paraíso, onde fauna e flora ainda não sofreram interferência. É uma visão clara que, pelas bandas do Nordeste, há muito mais do que a beleza do mar e suas praias. A impressão que fica para quem chega ao Pantanal Nordestino é a de bandos de garças, que em revoada ocupam os ninhais construídos entre os galhos retorcidos da vegetação típica do manguezal. Um verdadeiro berçário de vida marinha, banhado por águas límpidas e transparentes do rio Poxim, um afluente do São Francisco. Totalmente preservada, a área guarda surpresas de emocionar o turista voltado aos programas ecológicos. Exemplo disso é a pequena estrada que dá acesso ao primeiro ancoradouro, nela, cajueiros, mangabeiras (árvore da mangaba), mandacarus (espécie de cacto) e bromélias em flor dão uma prévia de como será o passeio pelo Pantanal. Outra destino é Pirambu, distante 76 Km da capital, cujo nome de origem tupi-guarani, significa peixe grande, abundância, grandiosidade, lagoas, extensas praias, dunas, manguezais e coqueirais fazem parte do cenário de Pirambu, oferecendo lazer, atividades esportivas e muita ecologia aos visitantes. Na desembocadura do rio Japaratuba tem um terminal pesqueiro que recebe mais de 40 barcos que fazem parte de um dos belos cenários da praia, com seus 45 quilômetros abriga uma das bases do Projeto Tamar e a Reserva Ecológica de Santa Isabel, que ocupa uma área de 2.776 hectares. Exemplo de como o homem pode contribuir para a recuperação e manutenção das espécies, o Projeto Tamar tem em Pirambu um dos seus principais centros de estudos das tartarugas marinhas. O Projeto Tamar, foi criado nos anos 80 pelo IBAMA, para preservar as espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção, que desovam no litoral brasileiro. Várias bases foram implantadas, merecendo destaque a de Pirambu, sendo considerado o maior sítio reprodutivo do Brasil da espécie Lepidochelys olivacea, conhecida como menor tartaruga do mundo. As bases de pesquisa em Sergipe totalizam 131 km de praias monitoradas. É imperdível e emocionante ver os filhotes sendo devolvidos ao mar. O Projeto Tamar promove passeios de barco pelo estuário do rio Japaratuba para se conhecer a rica flora e fauna do manguezal, e realiza junto à população local um trabalho de educação ambiental e de resgate do artesanato e da cultura regional. PARQUE DOS FALCÕES O Parque dos Falcões fica entre os municípios de Itabaiana e Areia Branca, na região agreste de Sergipe, há pouco mais de 40 km de Aracaju. A região serrana foi escolhida para a realização de um ideal: um santuário para as aves de rapina. O idealizador do parque foi Percílio Costa, que desde criança desejava criar falcões e construir um lugar onde pudesse viver junto com as aves. Há 20 anos, ele ganhou um presente que mudou sua vida: Tito, um falcão. Ele chegou às mãos do dono quando ainda estava no ovo e teve uma galinha como mãe de aluguel. Só depois que o ovo chocou é que Percílio se encarregou de ensinar Tito a voar e muitas outras coisas. Detalhe: Tito, na verdade, é uma fêmea. Há cinco anos, Percílio conheceu Alexandre Correa, criador de aves, e, juntos, inauguraram o parque. Hoje, mais de 300 aves de 60 espécies diferentes vivem no parque, que é o único centro conservacionista de aves silvestres nativas do Brasil e o segundo da América Latina, lá, as aves são tratadas como animais de estimação e cada uma tem um nome. Predadores dividem o quintal com patos, gansos e pombos, uma convivência amistosa entre inimigos naturais. Dentro da criação, que tem aprovação do IBAMA, se destacam 15 gaviões carcarás treinados para vôos de exibição, caça e até defesa pessoal. Outra atração são os 70 pombos-correio que viajam de Aracaju a Areia Branca em menos de 15 minutos. Ele também possui corujas, destacando-se a pequena Cucu, que é a guardiã da casa. Para manter a forma, as aves recebem treinamentos que simulam caçadas. A dupla de criadores conseguiu a reprodução em cativeiro de 22 espécies de ave de rapina. Só isso já seria considerado um grande feito. Mas eles conseguiram mais: no parque, até um macho resolveu colocar ovos. Trata-se do primeiro registro de ave de rapina hermafrodita, segundo o veterinário Willian dos Anjos. Por mês, as aves consomem 80 kg de carne fresca. Os criadores descobriram como complementar esse cardápio e ainda manter a saúde dos animais. Eles dão sapos quando sentem que a ave está com algum tipo de infecção e insetos para problemas de digestão. O Parque já foi tema de diversas reportagens nacionais e internacionais a exemplo de: Programa Mais Você – Rede Globo, Revista National Geographic, Equipe de TV do Japão, Programa da GNT – Globo News, além de jornais e revistas especializadas em turismo e ecologia de todo o país. As visitas necessitam de agendamento prévio. ROTEIROS ALTERNATIVOS: SERRA DA MIABA A Serra da Miaba, no município de São Domingos, a 70 km da capital, tem esse nome por causa de uma lenda de uma mulher chamada Miaba que atraía os homens que por ali passavam, mas hoje o que atrai os visitantes é a beleza da serra. São seis quilômetros de caminhada, pelas trilhas até chegar ao lago de águas cristalinas com sua cachoeira. O local permite a prática de esportes radicais. PARQUE NACIONAL DA SERRA DE ITABAIANA Importante estação ecológica sob proteção do IBAMA, localizada a 9km da sede do município de Itabaiana, região agreste de Sergipe. São mais que 4.000ha de belezas naturais - incluindo trechos de Mata Atlântica e Caatinga, rios, córregos, grutas e o Poço das Moças -, mistérios e lendas populares. A visita necessita autorização prévia do IBAMA. Próximo a estação ecológica está situado o Parque dos Falcões. RIBEIRA Localizada no município de Itabaiana, a 18 km da sede: Paisagem deslumbrante com lagoas cercadas por paredões de pedra, cachoeira e a Gruta da Ribeira. CACHOEIRA DE MACAMBIRA Localizada no município de Macambira, a 74 km da capital, numa reserva de Mata Atlântica, é considerado uma das cachoeiras mais bonitas de Sergipe. ILHA DO OURO Localizada a 190 km da capital, no município de Porto da Folha, às margens do rio São Francisco, a Ilha do Ouro é um paraíso para amantes do ecoturismo: Belezas naturais, mistérios e traços históricos dos colonizadores holandeses e jesuítas que ocuparam a região no século XVII. MERCADOS E ARTESANATO DE SERGIPE A restauração do centro histórico de Aracaju, inclusive dos mercados Antônio Franco e Thales Ferraz, representa um avanço na questão do Patrimônio Cultural em Sergipe. Os antigos mercados Antônio Franco, construído em 1926, e Thales Ferraz, inaugurado em 1949 foram recentemente restaurados mantendo o projeto original e transformados em centros comercial e cultural, onde estão expostas peças de artesanato e comidas típicas, oferecendo mostras do que há de melhor na identidade do povo sergipano. Além da riqueza em belezas naturais, Sergipe é, também, o berço de magníficas manifestações de arte popular. Seus artesãos produzem as mais diversas peças: telas, esculturas, cestaria, rendas, bordados, tecelagem; diversificado artesanato cuidadosamente trabalhado em madeira, couro, cipó e barro. Autodidatas, na sua maioria, aperfeiçoando no dia-a-dia seus trabalhos, os artistas populares têm características próprias, facilmente identificadas nos traços artísticos de suas obras. São famosas as esculturas de Pedro José da Silva - o Ará, Cícero Alves dos Santos - conhecido como Véio - que entrou no Guiness Book, sendo da sua autoria a menor escultura em madeira; e Jorge Alves Siqueira - o Zeus, entre tantos outros. No barro, Beto Pezão – nome artístico que tem origem na moldura exagerada dos pés de suas esculturas, inconfundível característica da sua arte, Caxoba, Dona Judith, entre tantos outros, produzem peças sacras e populares com características únicas. Ou, ainda, os trabalhos de Mestre Antônio e Pinto, que transformam madeira bruta nas mais diversas obras de arte. Dona Alzira e Dona Zu são, hoje, as maiores expressões da renda irlandesa em Sergipe; fino artesanato que exige mão-de-obra bem treinada, cuidadosa e paciente. Rendas e bordados em geral, são outro ponto forte do artesanato sergipano, além da renda irlandesa existem, também, rendendê, richelieu e ponto de cruz, encontrados em quase todos os municípios do Estado. Outros se destacam por seus belos trabalhos em cipó, palha de coqueiro ou de ouricuri, criando cestos, chapéus, esteiras, bolsas e os mais diversos objetos de decoração. Em todo Sertão Sergipano destacam-se trabalhos artesanais em couro, tradição da região. Pedro Seleiro, um dos últimos seleiros de Sergipe, completa meio século de dedicação à confecção. Na tecelagem, destaque para as redes e os objetos de decoração. A família de Manoel das Redes, pioneiro na fabricação de redes em Sergipe, se dedica até hoje com capricho à confecção.